Lembro como se fosse hoje.
O Rafael, chefe do Setor de Arte, me ligou e perguntou se eu já tinha visto o livro pronto. Disse que já estava com ele em mãos. Pulei da cadeira e corri para lá. O coração disparado, o sorriso indisfarçaçável no rosto. Os olhinhos brilhavam quando peguei o livro na mão. A boca congelada em um sorriso. Não conseguia controlar a felicidade.
Ainda envolta naquela alegria toda, ele me pede para escrever uma dedicatória no livro dele.
Eu: “Peraí. E agora? Não tinha me programado para isso!. Posso levar para escrever e depois trazer?”. Eu falava sério.
Rafael: “Não! Tem que ser agora!”.
Eu: “Mas é que eu nunca fiz isso antes. Não sei como é que é”.
Ele: “Tem que aprender”.
Rsrsrsrs.
O Léo, que trabalhava na Arte na época, percebe a situação e já liga a câmera. “Tenho que registrar esse momento!”, diz. (P.S: Eu tenho o vídeo!).
Eu, completamente desesperada, começo a escrever. As palavras fogem da minha mente. Não lembro todas elas, mas sei que citei Romanos 8.28: “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto”.
Por que escrevi esse versículo? Porque ele foi um instrumento de Deus na confecção do livro e, em determinado momento do processo, citou esse mesmo trecho da Bíblia para mim. (“Obrigada, Rafael, pela capa linda!”).
(Eu, na Arte, vendo o livro pronto pela primeira vez.)
Mas aí, voltando a história...
Terminei de escrever e voltei para o meu Setor correndo. Abri a porta e fiz a apresentação: “Tcharãm!”. Todos olharam e me cercaram para ver em primeira-mão, junto comigo, meu “filhinho”.
A alegria foi contagiante. Agradecemos a Deus em oração e vibramos juntos.
Uma sensação inesquecível. Eu ainda não tinha idéia do que as pessoas iriam achar, se iriam gostar, etc.
A primeira pessoa que leu o livro já pronto e me deu um parecer foi a Ana Daysi. Mandou um e-mail todo lindo, elogiando, parabenizando, dizendo que tinha lido rapidinho, que tinha amado e se tornado fã (e um monte de confetes que me deixaram hiper-mega-feliz). Ufa! Fiquei mais aliviada!
Hoje, passados seis meses, graças a Deus, continuo me surpreendendo e me emocionando com e-mails, cartinhas e recadinhos aqui, e no orkut, de meninas que leram meu livro.
Só para meninas está na lista dos 10 mais vendidos da CPAD. (Pode conferir no site
http://www.cpad.com.br/. rsrsrsrs).
Sinto-me imensamente agradecida ao Pai por tudo que Ele tem feito em minha vida. Só Ele mesmo que faz coisas assim. Por isso, não consigo achar palavras melhores para expressar o que sinto do que as letras da canção abaixo.
Não tenho palavras para agradecer
Sua bondade
Dia após dia me cercas com fidelidade
Nunca me deixes esquecer
que tudo que tenho
Tudo que sou
E o que vier a ser, vem de ti, Senhor. (As meninas da Redação comemorando a chegada do livro e o Henrique fazendo "bico" porque é
Só para meninas.)